terça-feira, 25 de novembro de 2014

UM NOVO PRISMA

Jesus venceu no deserto. Adão pecou no Paraíso. 
O problema não é o lugar.

Pr. Silmar Coelho.

sábado, 1 de novembro de 2014

O EVANGELHO E O EBOLA


PROPAGAÇÃO DO EVANGELHO EM TEMPOS DE EBOLA

“Mas, como fomos aprovados de Deus para que o Evangelho fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos  homens, mas a Deus, que prova os nossos corações” ( 1Ts 2.4).

Meditando nesse texto percebi  que  Deus separou  e confiou  a nós  o ir e  pregar  fidedignamente a Sua Palavra  à toda a criatura,  até  aos confins da Terra. A tarefa da propagação, da disseminação do Evangelho é dever confiado à Igreja do Senhor Jesus. 
Nesses últimos meses tenho visto e ouvido falar  sobre a propagação e disseminação, não da Palavra de Deus, mas do EBOLA, na África Ocidental.  Interessante que por epidemia entende-se :  
“ A propagação de algo  ou doença que se desenvolve  em um local e se espalha de forma rápida (fazendo  vítimas) num curto intervalo de tempo.”
Quisera eu que o Evangelho se espalhasse “como uma epidemia...”  Que ao invés de ouvir diariamente que em  Guiné, Serra Leoa, Libéria, Cabo Verde e Senegal, mais uma pessoa foi “infectada” por essa epidemia letal;  se ouvisse: “ - Mais uma pessoa foi salva por Jesus!”
Ao invés de se ouvir que  “o EBOLA está fora de controle em alguns países”, que se ouvisse: “A pregação do EVANGELHO está fora de controle em muitos países e a salvação está se espalhando por toda a África podendo chegar a outros continentes!”
 Quisera ver as pessoas se renderem a Cristo, morrendo terrível e rapidamente para o mundo. E, ao perguntarem quais os sintomas dessa epidemia, diriam que as reações constantes são  testemunhar, profetizar, curar, cantar hinos espirituais e salvar os perdidos por meio do Evangelho. E que por onde andam, contagiam outras pessoas; e logo estas pessoas também adquirem as mesmas reações e sintomas, pois é extremamente fatal.  De tal forma  se alastra além-fronteiras,  e já não se pode  conter. “Nada pode parar o agir de Deus.”    

Missionária Cleide Elaine

Cleide é missionária em Guiné-Bissau, África. Por detrimento de pessoas que não a amam, não podemos postar maiores dados. Orem por nós.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O Tigre, o Menino e o Trânsito!

Como um acidente pode explicar o comportamento humano...
O Brasil ficou chocado nos últimos dias de julho quando um garoto de 11 anos teve o braço direito dilacerado por um tigre. O "acidente" ocorreu em um zoológico de Cascavel, PR, quando o garoto, acompanhado do pai, pulou uma cerca de proteção, ignorou os avisos de manter-se afastado e provocou primeiro um leão e depois o tigre. O desfecho todo mundo viu: teve o braço amputado na altura do ombro e terá a vida inteira para refletir sobre esse ato "corajoso". Esse acidente é exemplar, em todos os sentidos.

Felizmente alguém filmou e mostrou uma imagem que retrata o que vem acontecendo em uma sociedade desacostumada a respeitar uma autoridade. O garoto ficou por cerca de seis minutos atiçando dois felinos de grande porte, conhecidos por qualquer ser vivente como predadores. Até as pedras sabem que esses animais se alimentam de outros animais desde que o mundo é mundo.

Imediatamente após a divulgação das imagens começaram os julgamentos, principalmente os do "contra" e "a favor", seja do tigre, do garoto, do pai, do zoológico, de Deus etc. No atual modus operandi social de palpitar sobre tudo houve a esperada distribuição de culpa para todos os envolvidos, alguns até tentando amenizar o lado do garoto sob a alegação de que era "incapaz" de avaliar os riscos. Será? Com 11 anos você não sabe a diferença de um gato para um tigre?

O pecado original que condenou Eva e seu amasio ao mundo terreno foi a DESOBEDIÊNCIA. Deus deixou bem claro: não coma a fruta dessa árvore! E quando virou as costas lá foi ela e nhoc! Não tinha uma placa na macieira ("macieira?"... Quem te contou?)  do tipo "fique longe, não coma". Por trás da desobediência está o conceito que quero chegar: o desrespeito!

Voltando ao zoológico, qual o padrão de comportamento dos visitantes: enfiar o braço na jaula ou manter-se afastado? Se uma criança violou o padrão é preciso olhar para esse caso isolado e tentar entender melhor de onde vem o comportamento tão prepotente.

Hoje em dia existe uma enorme confusão aqui em terras brasileiras com relação à educação. E é um tal de pais entregarem seus filhos às escolas na crença cega de que o pimpolho sairá de lá um lorde inglês e com conhecimento de filósofo alemão. Mas em casa o filho faz o que quer, passa o dia no videogame, desobedece os pais e eventualmente despreza a autoridade dos empregados.

Educação é aquele conjunto de regras transmitidos de pais para filhos como uma carga genética. O que a escola transmite é conhecimento. Portanto, escola não educa, quem educa é o convívio familiar. Já defendi mais de um milhão de vezes a mudança do nome de ministério da Educação para ministério do Ensino.

Pergunto, que tipo de pai pode gerar um filho tão incapaz de entender a regra mais elementar, bíblica e basilar da educação que é a obediência? Que tipo de exemplo esse garoto tem em casa para ignorar tão descaradamente os perigos que envolvem o enfrentamento de um animal feroz? Uma criança que atiça descaradamente um animal selvagem como o tigre respeita seus professores? Obedece seus pais?

É o reflexo da falta de cuidado na educação, não da escola, mas aquela da formação do caráter. Quem enfrenta um tigre não é corajoso - como escreveram alguns - ou simplesmente desobediente?

Chamou-me a atenção o comentário de vários jornalistas que reforçaram o fato de no momento do acidente não ter nenhum vigia, embora o zoológico tenha se defendido alegando que a área é monitorada por quatro fiscais.

Ora, jornalistas são pessoas esclarecidas, viajam e normalmente voltam do exterior sempre com uma história de civilidade na ponta da língua. Ficam impressionados que nos museus americanos o visitante deposita o valor em uma caixa que fica ali, ao alcance de qualquer um, mas ninguém pega. Contam - impressionados - que na Áustria as padarias deixam o leite fora e as pessoas pegam e depositam as moedas em um pote, sem ninguém vigiando.

Mas cobram o fato de naquele local do zoo não haver um vigilante. É ISTO que quero chamar a atenção: educação não é um comportamento expresso diante de fiscalização, o nome disso é obediência. Educação é o comportamento do indivíduo quando não tem NINGUÉM olhando!

Por isso a Prefeitura de SP instalou mais uma centena de radares e câmeras de vigilância, porque o motorista só consegue se manter educado sob constante fiscalização. Porque não foi educado. Os motoristas/motociclistas mal e porcamente foram instruídos, quando foram... E os ciclistas nem isso!


Pela ótica do jornalismo sensacionalista podemos perder a esperança em trânsito solidário sem que haja uma fiscalização opressiva e constante, como no zoológico. Não basta uma placa de proibido estacionar, precisa ter um fiscal. Não basta investir em passarela ou ciclovia, tem de fiscalizar. Não basta avisar que o leão é bravo, precisa colocar o braço lá dentro!
Texto adaptado de Motite, Julho de 2014.

A palmadinha fez falta.
Ensinar limites é bom pra saúde de seu filho.
A responsabilidade primária de educar e formar É DOS PAIS, por mais que os parlamentares e a coitadinha da Xuxa não gostem.